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Cuscobayo

by Cuscobayo

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1.
Antigo sofá de molas Tem apenas dois assentos Guarda todas as verdades Desde os mais remotos tempos Teu espaço confinado Não diminui nem limita És micro e macrocosmos Tua grandeza é infinita Desenhado em cavernas Citado em alfarrábios De todos os homens da terra Acolheste os mais sábios Em tuas molas jaz o mistério O segredo da criação A lei do eterno retorno O universo em expansão Portal do universo paralelo Stonehenge do meridiano Carregas em ti derradeiro elo Entre o homem e o supra-humano
2.
Plantador 03:37
Pra te ver Eu tô largando tudo Pra te ver Deixei a luz ligada Pra pensarem qu'eu tô em casa Eu vou a pé Não quero mais voltar Diz pra mim Que medo é esse do que vai rolar O que tá se passando na tua vida Meu irmão Se o vento bate forte Pé no chão Aquela vida Não vai mais me escapar Vem pra mim Vem pra mim Teu escudo É a testa E a cara pra bater E se duvidar da fala Eu como bala de borracha A morte é só Uma forma de viver Vou atrás Achando que isso tudo é muito mais E se tudo der errado Eu vou bandear ali pra baixo Vou ser um plantador No uruguay Aquela vida Não vai mais me escapar Vem pra mim Vem pra mim
3.
Fala pra mim de quanto Precisa pra passagem Posso te dar um apoio? Uns goles de cachaça? Está tão frio aqui fora Não quer dormir na minha baia? Fala que te quer bem Venha me dar um abraço Esses ombros cansados Carregam o mundo todo E se contenta com pouco Porque pouco é o que há Se o ócio é prejuízo Quem será que perde ao descansar? E no sonho delírio Crio meu caminho Vamos beber na rua Vamos morar na praça Vamos fazer fumaça Sem usar gasolina Vamos fazer a faxina Que a cidade é nossa E no garrão da terra Sangue, suor e mate Não há nenhum combate Que não se faça interno Não há nada mais moderno Que o nosso passado Temos as duas mãos Temos ambas as vias E só haverá saída Se o trabalho unir Gira roda da história Chega com novos ciclos Renascidos De ruínas E vai adiantar tu se esquivar Ou se esconder De um pássaro de luz Que te transpassa o ser? Vida velha e descompassada Que fique para trás Quebrando a casca Um novo mundo se faz Vamos beber na rua Vamos morar na praça Vamos fazer fumaça Sem usar gasolina Vamos fazer a faxina Que a cidade é nossa.
4.
Dakar 03:32
Gosto do chão que piso Aqui pisaram meus pais E os pais dos meus pais Desde muito tempo atrás Não achei mais meu osso Quando fui procurar Um punhado de terra Eu guardei pra viajar Tordesilhas Colônia, terra adentro Tratado de madri Massacre guarani Prometida A terra de passagem Antes ninguém queria Agora vale a viagem E eu Que atravessei o mar Larguei tudo pra vir pra cá Mas é isso que a gente faz Criar raiz mas sem ficar Porque a raiz tá sempre lá.
5.
Grande Coisa 04:40
Pensava que tinha descoberto a roda Mas era só um pedaço da curva Apenas um capitulo do livro Somente uma pétala da rosa E o que achava ter sabido Não era nada demais Desnecessário Sentimento neutro para o seu passado Sentia agora o peso do tempo Não era bem um arrependimento E nem uma vergonha de quem fora Mas o erro de julgamento Te levou a suar Mais que devia Algumas antenas foram desviadas Sintonizadas em outra frequencia Não sabe se foi Deus ou foi ciência Aos poucos ele vai se transformando E a cada 6 ou 7 anos Ele não era mais Reconhecivel O galho mais duro Vai romper primeiro E vai levar junto Aquilo que é morto E precisa cair E vai Nascer De novo Ninguém sabia O quão bom seria Se as nossas vidas Fossem tudo aquilo que sonhamos Pensava que tinha descoberto a roda Mas era só um pedaço da curva Apenas um capitulo do livro Somente uma pétala da rosa E o que achava ter sabido Não era nada demais Desnecessário
6.
O teto me dá um beijo de bom dia O frio me dá uma espécie de abraço Recém voltei pro mundo dos sentidos Estou me adequando ao tempo-espaço E abro aquela tela sem nem ver o sol Sou jogado em meio ao caos Senhora reclamou do meu cigarro Enquanto fuma fumaça dos carros O câncer brotando a toda parte E a gente estranhamente acostumado E silenciando a voz interna que repete Que algo aqui tá muito errado Na escolha entre ir pra guerra E morrer na omissão Prefiro sempre ser muito maior que isso Pequeno, quase nada dentro do universo Tá tudo errado, mas vai dar tudo certo Acalma o coração Acalma o coração A mente pode ir pro infinito Mas o corpo é uma nave bem pesada Tu vê que pode ser tudo mais fácil Mas tem tanta aresta torta pra aparar A minha sorte é que eu tenho os meus 'irmão' E uma milonga pra tocar Na escolha entre ir pra guerra E morrer na omissão Prefiro sempre ser muito maior que isso Pequeno, quase nada dentro do universo Tá tudo errado, mas vai dar tudo certo Acalma o coração Acalma o coração
7.
Tu anda pela rua E olha ao teu redor Tu teme alguma coisa Não quer admitir Que essa insegurança que tu sente Não vem bem do delinquente Mas de quem deveria proteger Mira que ironia Alimentamos uma cria Que depois vai nos morder Um pai autoritário Um cinto sempre em mãos Um bispo incumbido pela santa coerção A minha liberdade é aliada e Ela existe independente de qualquer declaração Quem nos dá direito são a terra, o céu e o sol E o bombear do coração Todos nascemos livres, dizia o iluminês Enquanto assinava e declarava novas leis Como é que vai haver o livro arbítrio? Se a sua própria essência está enclausurada em livros? Ordem e progresso são duas cantilenas Cantadas no compasso das algemas Quem é que dá poder pra dinossauros de Brasília Interferirem dessa forma na tua vida? Interferirem dessa forma na tua vida? Interferirem dessa forma na tua vida? E tu que veste a farda Se pergunta alguma vez Se é realmente o povo que tu serves ou talvez É apenas um comando em ação Daqueles eles que não ligam nem pra nós nem pra vocês O repressor e o reprimido Tem os mesmos instintos de violência no seu ser Tu anda pela rua e olha ao teu redor Tu teme alguma coisa, não quer admitir Que essa insegurança que tu sente É uma projeção da mente Um espelho social do nosso ser Que busca harmonia em pesos diferentes Que tenta achar a luz procurando no escuro Ah meu bem, é tão fácil ser parte do problema É só nascer que te cadastram no sistema No sistema No sistema Ah meu bem, é tão fácil ser parte do problema É só nascer que te cadastram no sistema No sistema No sistema
8.
Eu tenho uma chama Que tu também deve ter E a guardo com distância e com carinho E ela que minha vida dá sentido É a ponte que me liga com o vazio E eu faço o possível Pra não me queimar inteiro Mesmo sabendo que esse é meu destino Moderação é lei de pergaminhos E o fogo é o seu grande inimigo Joga água no meu fogo As contas pra pagar O carro, o nome, as rusgas com vizinho Estão atravancando meu caminho E eu não consigo ser o passarinho Meta álcool no meu fogo Que é pra soltar labaredas Incendiar o mundo todo De loucura e de beleza
9.
Sigo dividido sem saber Se sou âncora ou foguete Quebro minha atenção entre fazer Ou deixar tudo na mente Se eu te perguntar o que tu vê O que tu faz diariamente O que te faz feliz e o que tu sente As respostas não serão tão coerentes O marasmo da vida O barato da vida O que tu vai escolher?
10.
Madre Pan 04:59
Mira que tengo aire, mira que tengo mar Mira que tengo cielo pa alentar Mira que tengo vos sintiendo mi dolor Cuando te quedas sola en medio a la multitud Mira que tenes pan cuando creyes en mi Te regalé la lluvia, no hay que competir Rasca mi piel con muros, tenes que distinguir Yo no te pido sangre, eso no te hace grande Yo no te pido sangre, nena Soy tambor Como vos Soberana Sin banderas Tenes boca Que hable por mi Soy roca dura y más toda la suavidad Guardada en tu mente, vive porque lo siente Solamente un reflejo de lo todo que hay No solamente gea, pero toda la espiral No solamente gea, nena Soy tambor Como vos Soberana Sin banderas Tenes boca Que hable por mi Serena viajante estelar Ventre macrocosmico solar Solo, grama, rua Casa e mãe Teu beijo vento é cama pra voar Sou teu ser dos cumes às dorsais Tu é aquario Aonde vou nadar

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released March 22, 2016

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Cuscobayo Porto Alegre, Brazil

Música popular do sul do Brasil e da América do Sul.

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